diferente escolha
Podia ter ganho, mas fechei o jogo. Saberia o final da história, se não tivesse queimado o livro. Conseguia aprender, porém preferi faltar. Poderia ser a pessoa que tinha o poder de duas pessoas, mas desisti. Não é mau, nem bom. Decidi abolir o sentimento, o pensamento, a emoção, a conversa, o sentido, a farsa, o ódio, o perdão, a preocupação. Não me importo, não quero saber! Sozinha, tenho o poder de dois. Em conjunto, não tenho nada. E numa determinada altura, talvez daqui a um ou dois anos ou três anos ou mais (terei tempo para decidir), irei repensar, deixar de vaguear e aproveitar o meu outro lado. Até lá deixem-me que eu ficarei bem ou mal, tanto faz.